110 anos separam estas duas fotos.
...daqui a 110 anos, como será o Soajo?
para a próxima vou usar película cujo prazo de validade não tenha já expirado, digamos que... há mais de um ano :/
Há muito que conceitos como "aprender uma arte", "mestre" ou mesmo "artista" saíram do vocabulário do mundo do trabalho, encontrando-se agora apenas no universo académico ou artístico.
Barca do Lago, Agosto de 2010: uma tecedeira faz uma demonstração da sua "arte" perante o olhar atento de uma criança.
São Bartolomeu do Mar, Agosto de 2010.
Uma criança passa debaixo do andor de S. Bartolomeu, guiada pela mão do pai, cumprindo um ritual ancestral que continua a passar de geração em geração.
A primeira expressão de liberdade está na nossa identidade.
é importante manter a nossa identidade mesmo quando estamos ao serviço dos outros. Sem ela não somos livres, não somos nada.
Acabo aqui esta série, que eventualmente já vai longa demais, com este retrato.
Fica aqui a meu agradecimento pela disponibilidade do retratado. Foi para mim um prazer fazer este registo.
Sr António Costa. Último tanoeiro de Creixomil.
Em tempos, com a ajuda dos filhos, chegou a produzir 8 pipas por semana.
Este ano, fez um pequeno barril... para si prório.
Passamos os últimos dias a ouvir música de quem nos (des)governa.
Hoje é dia de lembrar outras músicas.
1 de Outubro - Dia Mundial da Música
Não há regra sem excepção.
Há quem diga que existem para ser quebradas.
Nem só de foco vive uma fotografia.
Se apagasse esta foto desfocada, cumpriria as regras, mas perderia um sorriso, e quem sabe... uma foto.
Há dias, um amigo meu dizia-me:
"- O que sustenta as religiões é a ambiguidade dos seus escritos."
Cada religião, é capaz de aglutinar ao seu redor, pessoas com posições diametralmente opostas. Cada um, permite-se interpretar os princípios a seu jeito.
No Cristianismo, chegam a desejar um Cristo de barro mole, que possa ser moldado à mercê da vontade de cada um, em cada momento da história.
As amarras dão-nos segurança, mas também nos privam de novos horizontes.
"não tenho medo de errar. Pode ser que num desses becos sem saída, encontre o que procuro"
In " O fio da Navalha" de Somerset Maugham
este é um objecto em desuso.
são cada vez menos as bandeiras que estejamos dispostos a hastear ou, mais difícil ainda, ostentar.